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Eike Batista deixa prisão em Bangu e segue para prisão domiciliar no Rio

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O empresário Eike Batista deixou a Penitenciária Bandeira Stampa, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, por volta das 9h25 deste domingo (30). Após pedido de liberdade pela defesa, Eike conseguiu um habeas corpus determinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e vai cumprir prisão domiciliar em sua casa, no Jardim Botânico, na Zona Sul da cidade.

O empresário vai ter que cumprir nove medidas cautelares na prisão domiciliar, como a vistoria da Polícia Federal em casa sem aviso prévio, entrega do passaporte e afastamento das empresas nas quais é sócio.

A liminar do ministro do STF foi atendida pelo juiz federal de plantão, Gustavo Arruda Macedo. A decisão do ministro, tomada nesta sexta-feira (28), concedeu habeas corpus ao empresário, ao considerar que não se justifica o argumento de que Eike deve ficar preso para não atrapalhar as investigações.

Um outro pedido de liberdade de Eike havia sido negado anteriormente pela ministra Maria Thereza de Assis, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), na semana passada. Na quarta (26), os advogados do empresário entraram no STF com novo pedido, atendido por Gilmar Mendes.

Eike teve a prisão preventiva decretada em janeiro, na Operação Eficiência. Ele estava em Nova York quando a operação foi deflagrada e foi preso alguns dias depois, ao desembarcar no Galeão.

O empresário foi acusado por doleiros em delação de ter pago US$ 16,5 milhões em propina para o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) para obter vantagens em seus negócios no Rio. Ele também teria simulado a prestação de serviços do escritório de advocacia de Adriana Ancelmo, esposa de Cabral.

Ele também é suspeito de tentar atrapalhar as investigações ao realizar reunião para “combinar versões” com seus defensores e com um assessor, Flávio Godinho, também preso na Operação Eficiência.