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Após escândalo de Cabral, deputados do Rio se mantêm em silêncio, ressalta jornalista

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Nesta terça-feira (7) Malu Gaspar da revista piauí fez um relato do cenário político e econômico do Rio de Janeiro, que tem as atenções concentradas na Assembleia Legislativa, a Alerj, por onde passam as medidas do ajuste fiscal exigido pelo governo federal para socorrer financeiramente o estado.

Segundo a jornalista, há uma consternação geral quanto à situação financeira, porém, não há muita curiosidade em saber até que ponto o grande esquema de corrupção dos governos de Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão foi causador da tragédia financeira do estado.

Mesmo com a prisão de Cabral pela Operação Calicute e as manifestações violentas do lado de fora, o presidente da Assembleia, Jorge Picciani continua vencendo os votos pela liderança, controlando a casa e aprovando medidas, como a privatização da Cedae. O artigo lembra que a dupla Cabral-Picciani está no comando da Alerj há mais de 20 anos, com apoio da maioria de deputados.

Malu Gaspar conta que, no início de dezembro, não só Picciani, mas os deputados Paulo Mello e Cidinha Campos foram ao complexo prisional de Bangu ver o ex-governador. Ela explica ainda que a chateação de Picciani ao retornar da visita se deve ao “efeito Orloff”, fazendo uma referência ao comercial de vodca em que um sujeito diz ao outro: “Eu sou você amanhã”. E acrescenta que não apenas Picciani, mas o parlamento inteiro está “refém” do efeito, assim como o Rio está “refém” do parlamento.