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Executivos procuram a Lava Jato para antecipar o que sabem de Cabral

Objetivo seria se antecipar a eventuais prisões

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Executivos que teriam participado de suposto esquema de corrupção com o ex-governador Sérgio Cabral, mas que ainda não foram alvo de investigações da Lava Jato, estariam se antecipando e procurando a força-tarefa da operação para contar tudo o que sabem.

A intenção seria agir antes de uma eventual prisão. Segundo a coluna de Lauro Jardim, "pelo menos uma dessas conversas, com executivos de uma construtora fluminense, com atuação nacional, está bastante avançada."

O ex-governador do Rio está preso em Bangu desde novembro, acusado que desvio de dinheiro público. Os desvios teriam acontecido principalmente em três grandes obras, a reforma do Maracanã, do Arco Metropolitano, e o PAC Favelas, nas quais o prejuízo foi estimado em mais de R$ 220 milhões.

A investigação sobre o suposto esquema aponta que o valor pago a Cabral era de 5% por obra, mais 1%, chamado de "taxa de oxigênio", e que era repassado para a Secretaria de Obras do governo, sob o comando de Hudson Braga.

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