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Protesto em frente à Alerj é marcado por bombas e confusões

Pelo menos oito pessoas ficaram feridas

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O primeiro dia de votação do pacote de austeridade proposto pelo governador, Luiz Fernando Pezão, foi marcado por protestos, confrontos em Policia Militar e manifestantes e bombas de efeito moral. Desde a manhã desta terça-feira (6), servidores de diversas categorias se reuniram em frente ao Palácio Tiradentes, na sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). As informações são de que, ao menos oito pessoas ficaram feridas. Dentro da Casa, o clima é de tensão. Os deputados temem que os manifestantes invadam o plenário, como já ocorreu durante protestos contra o pacote de medidas.

Por volta das 14h, os deputados iniciaram em sessão extraordinária a votação que culminou com a aprovação de duas medidas de economia da própria Casa. São elas: o fim da frota de carros oficiais para os parlamentares e a proibição de realizar sessões solenes no plenário durante a noite.

Por outro lado, os deputados rejeitaram, por 32 votos a 19, a proposta de excluir secretários que ganham acima do teto do corte de 30% no salário. Com o resultado da votação, os secretários de Educação e de Fazenda, que têm vencimentos acima do teto, terão seus salários reduzidos ou terão de deixar seus cargos.

Na sessão desta terça-feira (6), os deputados decidiram também, antecipar o calendário de votação do pacote, que estava marcado para ocorrer até o dia 15. Agora, os parlamentares têm até a próxima segunda-feira (12).

Dos 22 projetos enviados pelo governo do estado para a Alerj, para lidar com a crise econômica, nove foram retirados de pauta. As 13 medidas restantes receberam 722 emendas de deputados.