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Comércio do Catete é obrigado a fechar as portas após morte de Fat Family

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O comércio na Rua do Catete, na zona sul do Rio de Janeiro, foi fechado no início da tarde desta segunda-feira (26) após ordens de traficantes de drogas em retaliação pela morte do foragido Nicolas Labre Pereira de Jesus, o Fat Family. O traficante, que estava escondido na comunidade do Salgueiro, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, foi morto hoje durante uma ação policial.

Segundo comerciantes da região, traficantes passaram de moto avisando que as portas deveriam ser fechadas. O comércio da área próxima ao acesso ao Morro Santo Amaro, onde Fat Family comandava a venda de drogas, também está fechado.

Fat Family foi morto em uma operação da Polícia Civil, na localidade de Itaoca, onde estão instaladas a maioria das antenas de transmissão das emissoras de rádio do Rio. O local é de difícil acesso e para se chegar à comunidade é preciso percorrer uma estrada de terra batida.

Além de Fat Family, mais dois suspeitos foram mortos na ação, que apreendeu ainda três fuzis. Fat Family seria um dos chefes do tráfico de drogas no Morro Santo Amaro, no Catete. Ele vinha sendo procurado pela polícia desde que foi resgatado por bandidos de dentro do Hospital Municipal Souza Aguiar, no dia 19 de junho. Na época, homens armados invadiram o hospital e trocaram tiros com policiais.

O vigilante Ronaldo Luiz Marriel de Souza, que estava na unidade, acabou atingido por uma bala perdida e morreu no local. Um policial e um técnico de enfermagem também ficaram feridos.

Fat Family era um dos principais procurados pela polícia no Rio e o Disque Denúncia chegou a oferecer R$ 3 mil por informações que levassem à sua prisão.

Desde a data do resgate no hospital diversas operações foram feitas em comunidades do Rio de Janeiro. Ainda em junho, pelo menos nove pessoas morreram durante ações na comunidade Nova Holanda, do complexo de favelas da Maré, e na comunidade do Rola, em Santa Cruz. 

Com Agência Brasil