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Rio 2016: contratos sem licitação somam R$ 233 milhões, diz jornal

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Para a organização da Olimpíada, a Prefeitura do Rio firmou ao menos 12 contratos sem licitação, com valores que chegam a R$ 233 milhões. A maior parte é referente a contratações emergenciais de empreiteiras para concluir arenas atrasadas. As informações são da Folha de S. Paulo, que acrescenta que há também serviços de simples execução e planejamento, como a construção de casas na Vila Autódromo.

De acordo com a reportagem, os maiores contratos foram firmados pela Riourbe, empresa municipal responsável pelas obras nas arenas. Ainda segundo a Folha, o município afirma que todas as contratações sem concorrência respeitaram a lei de licitações, que prevê exceções. Segundo a Empresa Olímpica Municipal, os acordos foram fechados por mudanças no planejamento.

Ela contratou quatro empreiteiras para concluir as obras do Velódromo e dos centros olímpicos de Tênis e Hipismo –este último foi dividido por duas empresas.

A reportagem destaca que em todas essas obras, o município rescindiu os acordos com as construtoras que venceram a licitação por não cumprirem os prazos.

A Folha revelou há duas semanas que entre as contratadas estão duas firmas ligadas à família do líder do PMDB na Alerj, André Lazaroni. A Engetécnica e a Zadar pertencem a Paulo Roberto Moraes, pai do correligionário do prefeito Eduardo Paes.

Eles negam interferência política. O Ministério Público do Rio investiga o caso.

>> Veja a reportagem na íntegra