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Explosão do prédio em São Conrado, no Rio, foi proposital, diz a polícia 

Investigação descobriu também problemas de relacionamento e financeiros do morador do local

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A explosão em um prédio de São Conrado, há um ano atrás, na Zona Sul do Rio, foi ocasionada intencionalmente pelo alemão Markus Muller, segundo a Polícia Civil do Rio . Com base em informações como o laudo pericial, a polícia chegou à conclusão de que o alemão teria instalado o rabicho de gás de forma errada propositalmente. 

A perícia da Polícia Civil conseguiu imagens do circuito de segurança do prédio da noite anterior à explosão, que mostram o alemão carregando dentro de uma sacola um rabicho que liga a tubulação de gás na parede até o aquecedor.

Além disso, a investigação descobriu que Markus Muller tinha passagem pela polícia na Alemanha por pedofilia e fraudes e o estrangeiro era uma pessoa de pouquíssimas amizades e que não tinha empregados domésticos, mas usaria menores da Rocinha para serviços domésticos.

Problemas financeiros 

Markus estava com dívidas pessoais, bancárias e também devendo aluguel do apartamento onde morava, segundo o delegado do caso. Dentre do inquérito feito pela polícia, há um ofício do consulado Geral da Alemanha em São Paulo, documento que afirma diversas passagens do alemão pela polícia no país de origem, envolvendo abuso sexual de crianças, fraude e apropriações indébitas.

Explosão no apartamento 

Na madrugada do dia 18 de maio do ano passado ocorreu a explosão no apartamento 1001 do Edificio Canoas, em São Conrado. O alemão Markus Muller era o único morador do local. Quando ele acendeu a luz de um dos cômodos, houve a explosão que causou queimaduras graves no alemão, morto dias depois no hospital. A explosão destruiu várias unidades do prédio - que está interditado até hoje.