Com atraso na entrega de seu principal trecho, que vai do Aeroporto Santos Dumont à Rodoviária Novo Rio, as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) vêm provocando muitos transtornos também para moradores que vivem próximos às linhas secundárias.
Na Gamboa, na zona portuária da cidade, além de ruas interditadas e poeira, muitos moradores vêm se queixando da proliferação de mosquitos em decorrência de poças de água parada nas obras. No segmento de trilhos da rua Pedro Ernesto, próximo à Praça da Harmonia, a água parada já ganhou um tom esverdeado.
Com o atraso na inauguração até mesmo da linha principal, inicialmente marcada para abril, adiada para este domingo (22) e com data novamente remarcada pela Prefeitura do Rio para o dia 5 de junho, alguns operários vêm se queixando das horas trabalhadas diariamente. Um operário, que não quis se identificar, contou à reportagem do Jornal do Brasil que muitos funcionários da empresa contratada estão trabalhando mais de 12 horas por dia. Como moram longe (muitos vivem fora da cidade), precisam sair de casa por volta de 3 horas da manhã para chegar ao local de trabalho, no Centro da cidade, às 5h.