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TJRJ tem tarde de desocupação em treinamento de simulação de incêndio

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Quatorze horas em ponto. São ouvidas as primeiras explosões ao lado do prédio do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), dando início à desocupação de todas as instalações das Lâminas I e II. Vinte e cinco minutos depois, praticamente todos os servidores e terceirizados já haviam deixado seus locais de trabalho, ao lado dos usuários do Judiciário fluminense, incluindo um funcionário voluntário deslocado com o auxílio de uma maca. No total, cerca de 5 mil pessoas desocuparam o prédio, na estimativa do major Trinta, do Corpo de Bombeiros e da Brigada de Incêndio. O TJRJ é o prédio público com a maior circulação de pessoas no estado. São mais de 80 mil todos os dias.

Estava concluído, com sucesso, o treinamento de escape, promovido pela Divisão de Prevenção e Combate a Incêndio (DICIN), simulando uma situação de incêndio e emergência nos prédios do TJ. Cerca de 15 minutos depois, todos retornaram aos seus locais de trabalho, todos mais conscientes sobre alguns cuidados que devem seguir no caso de precisarem sair imediatamente do prédio.

O treinamento de escape, na opinião do major Trinta, do Corpo de Bombeiros e do DICIN, obteve o êxito desejado. Mesmo assim, ele avalia que ainda são necessários outros ajustes para aperfeiçoar a desocupação dos prédios. "A operação de hoje foi extremamente positiva, no sentido de mostrar que os efeitos de treinamento são sempre bem vindos. A desocupação levou em torno de 25 minutos, o que está dentro de nossa previsão. Entretanto, com mais treinamentos e repetições, dependendo de sinalizações melhores e de uma rota de escape mais elaborada, conseguiremos diminuir esse tempo", avaliou.

Participaram da operação 157 pessoas, entre bombeiros civis, bombeiros militares, policiais militares, agentes de tráfego e integrantes da Diretoria de Segurança Institucional do TJRJ (DGSEI).

O chefe de serviço da Justiça Itinerante, José Manoel de Souza e Silva, considerou o treinamento importante para que as pessoas tenham noção de como agir em uma situação de emergência."Eu acho fundamental esse trabalho porque isso tem que ser feito no momento em que não está acontecendo nada. Quando ocorrer uma emergência, as pessoas têm que estar minimamente informadas, para poderem sair da melhor forma possível. Eu achei a saída bem organizada, mesmo as pessoas sabendo que se tratava de uma simulação. Foi importante para as pessoas tomarem conhecimento sobre as saídas para onde devem se dirigir em uma ocorrência de incêndio ou emergência".

Enquanto aguardava a autorização para voltar ao seu local de trabalho, o diretor da Divisão de Movimentação de Expediente do TJRJ, Luiz Claudio Araújo, concordou com José Manoel, destacando a importância da prevenção."Todo o trabalho preventivo tem uma supremacia sobre o trabalho corretivo. No caso do Tribunal de Justiça do Estado Rio de Janeiro, a frequência é de milhares de pessoas, entre servidores e usuários, que precisam sair com a sua integridade física preservada. É claro que a área técnica vai analisar a necessidade de algumas correções, para criar alternativas mais adequadas para o fluxo de pessoas, sem que haja qualquer risco para sua integridade física e a simulação serve para isso", avaliou Luiz Claudio Araújo.