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Intervenção artística 'Horizonte Negro' critica reforma na Marina da Glória 

Ato conta com 26 embarcações com bandeiras pretas criando coreografia náutica

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No início da tarde deste domingo (12), a artista visual Martha Niklaus, em parceria com os velejadores da Marina da Glória, através da Assuma – Associação dos Usuários da Marina da Glória realizaram uma manifestação artística intitulada “Horizonte Negro”, na Baía de Guanabara. O ato foi criado pela artista em solidariedade à luta dos velejadores contra a obra que vem sendo realizada na Marina da Glória, que visaria transformar o espaço público e tombado para finalidade náutica em um polo gastronômico, shopping e área de eventos.

A intervenção levou 26 embarcações para o cenário da Baía de Guanabara, com grandes bandeiras pretas nos mastros, criando uma coreografia náutica, que pode ser vista da Praia do Flamengo e da Praia da Urca.

Para o grupo Assuma, a obra utiliza o pretexto dos Jogos Olímpicos para realizar um empreendimento de exploração comercial da área, sem garantir nenhum legado olímpico para a atividade náutica.

Através de nota, a assessoria da Marina da Glória se manifestou dizendo que, apesar da intervenção “Horizonte Negro” dizer que a obra não tem intuito náutico, o local vai aumentar em 200% o número de vagas para embarcações, vai diminuir o número de lojas que já existem, pretende atrair para o local não apenas as pessoas que possuem barcos.

Ainda em nota, a Marina da Glória informa que apesar da oposição da Assuma, o projeto teria o apoio das seguintes associações de diferentes associações, como a Associação de Moradores da Glória, Associação de Moradores e Amigos do Flamengo e Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB-RJ).