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Pezão: investimentos da Segurança, Saúde e Educação estão garantidos

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O governador Luiz Fernando Pezão reafirmou nesta terça-feira (27/1) que Saúde, Educação e Segurança Pública são prioridades da sua gestão e reiterou que os investimentos para as três áreas estão garantidos. "Nos últimos oito anos, desenvolvemos uma série de políticas ousadas, que englobam oferta de serviços e benefícios sociais responsáveis pela transformação do Estado. É justamente para avançar e aperfeiçoar esses compromissos que precisamos adotar uma contenção criativa e inteligente nas finanças públicas. Os investimentos da Segurança estão resguardados, assim como os da Saúde e Educação", afirmou o governador.  

Pezão assegurou a manutenção do programa de pacificação. "Vamos avançar nas UPPs: as novas bases começarão a ser construídas em breve. Assim como os batalhões de Nova Iguaçu, Itaguaí e Araruama. O policiamento de proximidade está mantido e os seis mil policiais militares concursados serão efetivados. Vamos trabalhar para que a Secretaria de Segurança e as polícias Civil e Militar possam executar todo o seu orçamento de 2015", destacou  Pezão, sinalizando que as áreas de Saúde e Educação têm índices constitucionais de orçamento a serem cumpridos.

Todas as secretarias, autarquias e empresas estão trabalhando para diminuir o consumo de despesas correntes em 20%, no mínimo. Estão incluídos gastos com telefonia (móvel e fixa), serviços de transmissão de dados, postagem e reprografia, consumo de água, energia elétrica e gás, diárias, passagens e combustíveis. 

"Estamos renegociando contratos com fornecedores visando à redução de pelo menos 20% no saldo, além de diminuir em 35% gratificações de encargos especiais recebidos por servidores. O mais importante é que o Estado honre com os seus compromissos com a população", disse o governador.

A queda do preço do barril do petróleo tem impacto relevante na economia do Rio de Janeiro, uma vez que o estado é responsável por 80% da produção nacional. O esforço para equilibrar despesas e receitas deve-se também à queda de R$ 2 bilhões na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no ano passado, assim como à previsão de menos R$ 2,2 bilhões em royalties de petróleo.

"O Estado é como uma empresa e deve sempre buscar a economia. Vamos aproveitar esse exercício para, inclusive, corrigir possíveis distorções. Não é preciso ser especialista em contas públicas para compreender o momento atual. É questão de tempo para virar essa página", observou Pezão.