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Desembargador Sérgio Verani recebe a Medalha de Honra da Magistratura

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O desembargador Sérgio de Souza Verani foi homenageado na sessão do Órgão Especial da tarde desta segunda- feira, dia 26. Ele recebeu a Medalha de Honra da Magistratura Fluminense por sua dedicação de quase quatro décadas ao Poder Judiciário fluminense. No próximo dia 3 de fevereiro, o magistrado completa 70 anos e irá se aposentar compulsoriamente.

A presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, desembargadora Leila Mariano, convidou o desembargador Nildson Araújo da Cruz para fazer a saudação ao colega. O magistrado, em seu discurso, citou Clarice Lispector, relembrou a trajetória de Verani desde o Ministério Público do antigo Estado do Rio (antes da fusão em 1975), ressaltou seu empenho e pioneirismo em analisar a fundo os autos de resistência durante sua atuação em varas criminais e, ainda, sua administração como diretor da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj).

“Sinto-me muito honrado tendo a oportunidade de falar sobre você. Em nome do nosso Tribunal de Justiça, agradeço pelos seus 40 anos de dedicação. Te agradeço pelas nossas superações e nossa amizade. Te parabenizo em meu nome e no de nossos colegas. Te parabenizo pela sua vida!”, declarou, emocionado, o desembargador Nildson Cruz.

Após a entrega da Medalha de Honra, o desembargador Sérgio Verani revelou que estava nervoso e muito ansioso com a nova fase de sua vida. “Este é um momento muito especial. Estou feliz de ter cumprido esta longa trajetória. Chegou a vez da renovação dos sonhos, de recriar desejos, porque sem isso, a vida fica paralisada. Acredito ser esse o lado bom da aposentadoria. Quero agradecer a todos os meus colegas, aos servidores, a todos os funcionários. Aprendi muito com cada um de vocês. Muito obrigado”, afirmou o magistrado.

Magistrado, professor e escritor

Ao ingressar na carreira da Magistratura do Judiciário Fluminense, em 14 de março de 1975, o desembargador Sérgio de Souza Verani já tinha passado pelo Ministério Público do Antigo Estado do Rio de Janeiro (dezembro de 1970 a janeiro de 1972) e pelo Ministério Público do Estado da Guanabara (janeiro de 1972 a março de 1975). Professor de Prática Forense Penal da Faculdade de Direito das Uerj, é também coordenador do Curso de Extensão Direito Social, do Programa Cidadania e Direitos Humanos. Em 1996, lançou o livro “Assassinatos em Nome da Lei”, pela editora Aldebarã.