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MP do Rio investiga caso de personal trainer que recebia salário do TCE

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), por meio da 7ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Defesa da Cidadania, instaurou hoje (23) inquérito para apurar irregularidades no caso da contratação da professora de educação física Alessandra Pereira Evangelista. Ela teria sido contratada como personal trainer de um conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

O MP do Rio solicitou a remessa de documentos, como cópia da nomeação da servidora e cartão de ponto e da portaria, para iniciar a apuração dentro do tribunal. Na última terça-feira (21), o TCE exonerou a professora, que trabalhava como assistente do conselheiro Júlio Lambertson Rabello, e abriu sindicância administrativa.

A exoneração ocorreu na segunda-feira (20), após denúncia publicada pelo jornal O Dia.Conforme a reportagem, Alessandra dava expediente diário de duas horas na casa do conselheiro. Segundo o texto, ela dava aulas particulares de ginástica para ele e a esposa. Como assistente do tribunal, recebia cerca de R$ 9,5 mil por mês, mais benefícios.

Se for constatado que a professora era funcionária fantasma, o conselheiro responderá por improbidade administrativa e Alessandra restituirá aproximadamente R$ 500 mil, equivalente ao salário recebido desde 2010.