ASSINE
search button

Máfia dos ingressos: polícia indicia 12 presos, incluindo executivo da Match

Justiça negou habeas corpus ao franco-argelino Lamine Fofana, apontado como chefe da quadrilha

Compartilhar

O Ministério Público do Rio de Janeiro recebeu nesta quarta-feira (9/7) o inquérito da Operação Jules Rimet, produzido pela Polícia Civil sobre a máfia internacional de cambistas de venda de ingressos para a Copa do Mundo. Doze presos, incluindo o CEO da Match Services, única autorizada pela Fifa para comercializar os tickets, Raymont Whelan, foram indiciados pelos crimes de cambismo e associação criminosa. A polícia pediu a prisão preventiva de 11 dos detidos desde o início da operação no Rio de Janeiro e em São Paulo.

Sobre o caso:

>> Jennings sobre Ray Whelan, da Match: "Ele sabe de absolutamente tudo"

>> Executivo da Match, Ray Whelan foi contratado pela CBF na gestão de Teixeira

>> Justiça nega habeas corpus a argelino Lamine Fofana

Ray Whelan foi libertado da 18a. DP (Praça da Bandeira) na última terça-feira (8), após pagar fiança de R$ 5 mil e por determinação de um habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ). A prisão temporária de cinco dias foi expedida pelo Juizado Especial do Torcedor, mas a desembargadora Marília de Castro Neves Vieira, considerou a prisão ilegal, pois desobedeceu o princípio da proporcionalidade. A Justiça reteve o passaporte de Whelan. Em nota, a Match informou nesta quarta (9) que Whelan vai devolver a credencial da Fifa. 

O franco-argelino Mohamed Lamíne Fofana, acusado de chefiar a quadrilha e preso no dia 1º de julho, segue detido no Complexo Penitenciário de Bangu, junto com outros 10 membros da máfia dos ingressos. A Justiça negou o habaes corpus de Lamine Fofana, permitindo o pedido de prisão preventiva pela PC, já que o prazo de prisão temporário do suspeito encerra nesta quinta (10).