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Governo nega fim da Defesa Civil Estadual

Email falso circula na Internet em nome do Corpo de Bombeiros

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Uma falsa denúncia sobre o fim da Defesa Civil Estadual está circulando na Internet. Um email, enviado em nome do Corpo de Bombeiros, afirma que o secretário de Defesa Civil, Sérgio Simões, teria decidido pelo fim da Defesa Civil Estadual, na Praça da Bandeira. Ainda segundo o falso email, no local seria instalado um posto avançado, subordinado ao Quartel Central.

Contudo, segundo a Secretaria de Defesa Civil, a informação não procede: “O que ocorrerá é uma mudança física, uma troca de endereço de parte das funções que atualmente são realizadas na Praça da Bandeira”. 

Segundo a Secretaria, a mudança é benéfica para a população, já que abre espaço físico para que se instale uma unidade operacional do Corpo de Bombeiros. “É uma mudança estratégica, pois parte das funções serão transferidas para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), que é um local onde há a integração entre várias agências e onde funciona a base de monitoramento das demandas cotidianas e dos grandes eventos que a cidade sediará”, explicou a Secretaria.

A Secretaria garante que o Centro Estadual de Administração de Desastre (CESTAD) e o Centro Estadual de Gerenciamento de emergência Nuclear (CESTGEN) continuarão funcionando na Praça da Bandeira juntamente com a unidade operacional. Já o Setor Estratégico será transferido para o CICC.

Denúncia

Segundo a falsa denúncia, a decisão de Sérgio Simões seria publicada no Boletim Interno da Corporação. Um trecho da denúncia diz: “A Defesa Civil Estadual atua nos 92 municípios do Estado em tragédias naturais e, a população perderá o pronto-emprego e a expertise de cerca de oitenta militares especializados neste tipo de atendimento. O que levou o Secretário a tão drástica decisão? Quem ganhará com a extinção de tão respeitada instituição? O que será do Estado do RJ numa chuva mais forte  Será que as tragédias de Angra dos Reis, Região Serrana e Morro do Bumba não ensinaram nada para nossas autoridades?”