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Dilma determina envio de forças de segurança para o Rio

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Após encontro com o governador Sérgio Cabral, a presidente Dilma Rousseff determinou o envio de tropas federais para o Rio de Janeiro, diante da onda de ataques a sedes de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs). 

Os ministérios da Justiça e da Defesa não detalharam quais serão as tropas federais nem a quantidade de homens que serão enviados. De acordo com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, as informações são mantidas em sigilo por motivo de segurança.

Cabral elogiou o apoio recebido da União. "A marginalidade tenta ocupar territórios, desmoralizar a nossa polícia. Mas o estado é um só, e tem que se mostrar unido e capaz de se mobilizar", afirmou o governador.

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“Espero que possamos na segunda-feira avançar e, quem sabe, já materializar o que faremos em conjunto. O fato é que teremos das forças federais o apoio que nunca nos faltou. A presidente Dilma nunca nos faltou com apoio e solidariedade”, garantiu Cabral.

O encontro com a presidente, no Palácio do Planalto, teve também a presença do vice governador, Luiz Fernando Pezão, do secretário estadual de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, do comandante-geral da Polícia Militar do Rio, coronel José Luís Castro, e do chefe da Polícia Civil do Estado, Fernando Veloso. 

Segundo o governador, a decisão de solicitar reforço ao governo federal foi tomada junto com o comando da segurança pública do estado. “O gabinete de crise se reuniu para fazer uma análise da situação da criminalidade, que tem como finalidade enfraquecer a política de pacificação. O Rio vai responder como sempre fez: unindo forças. A população pode ter certeza de que vamos responder", disse Cabral em nota divulgada da noite de ontem.

Nesta quinta-feira, durante ataques em pelo menos duas áreas com UPPs, o comandante da UPP Manguinhos, capitão Gabriel Toledo, foi baleado na perna direita com um tiro de fuzil.