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Ativista Sininho diz que não conhecia suspeito de lançar rojão

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Após prestar depoimento na 17ª DP (São Cristóvão), na Zona Norte do Rio, na tarde desta terça-feira (11), a ativista Elisa Quadros, conhecida como Sininho, disse que não conhecia Caio Silva de Souza, de 23 anos, suspeito de lançar o rojão que atingiu o repórter cinematográfico Santiago Andrade, da TV Bandeirantes, durante protesto no Centro do Rio na quinta-feira (6). O cinegrafista teve a morte cerebral confirmada nesta segunda (10). "Eu não conheço o Caio. Nunca o vi nas manifestações", disse Sininho. 

A ativista teria ligado para o deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ) para pedir ajuda ao tatuador Fábio Raposo, suspeito de participação na explosão do rojão que atingiu o cinegrafista. Segundo o próprio Freixo, Sininho tinha medo de que o tatuador fosse torturado na prisão.

No domingo, o estagiário do advogado Jonas Tadeu, que representa Raposo, afirmou que recebeu ligações de Sininho afirmando que o suspeito que acendeu o rojão era ligado a Freixo. A polícia colheu o depoimento do estagiário e fez um termo de declaração.

Caio teve o mandado de prisão expedido pela Justiça do Rio na segunda-feira (10) e é considerado foragido, já que não foi localizado em seus endereços.