Diferentemente do que foi noticiado inicialmente, Adilson Rufino da Silva, de 34 anos, suspeito de ter iniciado um tiroteio em Copacabana na noite de terça-feira (31), segue internado após ter sofrido várias lesões e ser operado. Seu estado é estável, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde. Anteriormente, a informação era de que ele havia morrido.
O tumulto aconteceu quando Adilson, que tentava enforcar sua mulher, foi abordado por um policial. Ele então roubou a arma do PM e começou a disparar tiros, provocando a reação de policiais. Além dele, mais oito pessoas ficaram feridas, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde.
Já segundo a Secretaria de Estado de Segurança, 12 pessoas foram atingidas. Entre eles, o comandante da 19ª BPM, tenente-coronel Ronal Langres Santana, um sargento de folga da Diretoria Geral de Pessoal (DGP) e um guarda municipal. Eles foram para o Hospital Central da Polícia Militar e o sargento segue internado, mas seu estado é estável.
Os outros atingidos foram levados para os hospitais Copa D'or, Hospital Municipal Miguel Couto, Hospital Municipal Souza Aguiar, Hospital Municipal Lourenço Jorge e a UPA de Copacabana. No Miguel Couto foram cinco encaminhados, incluindo Adilson. Renato Resse levou um tiro na perna e já foi liberado, Luci da Silva e Carolina Sales foram atingidas por estilhaços e também já foram liberadas e Maria Clara Freitas teve fraturas, foi operada e seu estado é estável. Os tiros ocorreram próximo à rua República do Peru. As armas foram recolhidas e a ocorrência foi registrada na 12ª DP.
As nove pessoas estão dentro dos números de atendimentos realizados nos cinco postos de saúde instalados ao longo de Copacabana para o Réveillon. No total, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, foram 889 atendimentos durante toda a noite sendo que 48 precisaram ser levadas ao hospital. O número de atendimentos foi menor do que em 2013, quando 1162 pessoas foram atendidas.