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Paes anuncia interdição total da Perimetral em janeiro

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O Elevado da Perimetral, que foi parcialmente implodido no mês passado, será totalmente fechado a partir de 25 de janeiro, anunciou nesta sexta-feira (27/12) o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB). A via, importante ligação entre o centro do Rio e acessos à avenida Brasil e ponte Rio-Niterói, deixará de existir como parte do projeto de revitalização da zona portuária da cidade. Juntamente com a interdição da Perimetral, será bloqueado o trânsito do Mergulhão da Praça XV.

A área responsável pela coordenação de trânsito da prefeitura do Rio ainda não fechou completamente o esquema que será utilizado no centro da cidade para escoar o trânsito que passava pela Perimetral e pelo Mergulhão. Uma das hipóteses estudadas, segundo Paes, é que a avenida Rio Branco, no trecho entre a Praça Mauá e a avenida Presidente Vargas, passe a ter o trânsito em mão dupla, e liberado apenas para ônibus e táxis.

"Estamos finalizando os estudos, e vamos anunciar tudo de forma detalhada no início de janeiro. Para mim, o trecho mais crítico da Perimetral já foi fechado", afirmou Paes, durante almoço com jornalistas, no Palácio da Cidade, em Botafogo, zona sul do Rio.

O trecho da Perimetral que segue até a Praça XV não será implodido, e sim, derrubado aos poucos. A parte próxima à rodoviária do Rio, por ora, tem planejamento para ser implodida. Paes, no entanto, revelou que avalia mudar essa pretensão, e optar pela demolição feita por partes.

Durante o encontro, Eduardo Paes confirmou que a tarifa de táxi da cidade vai ser aumentada em janeiro. Ele não precisou quanto mais caro vai ficar para quem anda de táxi no Rio. Sobre um possível aumento das passagens de ônibus, Paes silenciou, e reafirmou que o estudo que definirá se a tarifa irá subir está a cargo do Tribunal de Contas do Município (TCM). Ele garantiu não ter recebido o resultado dessa avaliação, e evitou estipular um prazo de entrega.

Prefeito lembra polêmicas de 2013

O prefeito fez uma avaliação de 2013, e lembrou da conturbada época dos protestos de rua, e também da greve dos professores da rede municipal de ensino. Ele admitiu que a paralisação dos profissionais de ensino foi um dos acontecimentos que mais o preocupou. Sobre os protestos, disse que passou a evitar circular em locais públicos, como restaurantes e teatros, diante do clima de animosidade na metade do ano.

Paes recordou também uma passagem polêmica este ano. Em maio, o prefeito agrediu o músico Bernardo Botikay, conhecido como Botika, que o xingara em um restaurante do Rio. O político disse ter ficado mais reservado desde então, passando a evitar se expor em locais públicos.

"Certamente aprendi depois daquilo. Passei a me segurar mais, e a não circular tanto por aí. Em determinados aspectos, devemos não nos expor tanto", comentou.