Um policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha, na Zona Sul do Rio, prestou depoimento no Ministério Público e incriminou mais cinco colegas pelo desaparecimento do ajudante de pedreiro Amarildo de Souza, além dos dez já indiciados e presos.
Segundo o RJTV, da Rede Globo, esse PM contou que recebeu ordens do tenente Medeiros para que todos ficassem dentro do contêiner da UPP. De lá, ouviram gritos de dor, agressões, barulhos de choques e sons de uma pessoa sendo asfixiada. Segundo a versão do PM, a sessão de tortura teria durado cerca de 40 minutos.
Logo depois, o policial disse que ouviu uma movimentação na mata atrás do comando da UPP.
Por isso, policiais civis voltaram à Rocinha nesta segunda-feira na tentativa de encontrar o corpo de Amarildo, desaparecido desde 14 de julho.
O policial que fez as novas denúncias não teve a identidade revelada e está sob proteção.