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Sepe nega que plano de carreira previa aposentadoria de até R$ 132 mil

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O Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) desmentiu os cálculos apresentados pela Prefeitura do Rio que apontavam para um vencimento final de R$ 132 mil na aposentadoria. Segundo Marta Morais, uma das coordenadoras do sindicato, o plano proposto ao prefeito Eduardo Paes (PMDB) revindicava o piso salarial no valor de cinco salários mínimos e a valorização a cada cinco anos, na média de 15 %, para professor com 16 horas de trabalho.

"A nossa intenção é oferecer ao professor que trabalha 30 anos e vai se aposentar o salário de R$ 9 mil. O Estado já paga esse salário para um engenheiro que trabalha 30 horas, então não é nada inviável", comentou Marta nesta quinta-feira (3). Para ela, o governo do Rio tentou mais uma vez desmoralizar o sindicato, apresentando à população informações completamente discrepantes e que não representam a revindicação da classe. Marta também negou que as manifestações promovidas pelo Sepe na tentativa de aprovar o plano de carreira tenha qualquer caráter político e o objetivo maior é a luta para melhorar a qualidade de trabalho da categoria.

Na assembleia geral realizada pelo Sepe nesta quarta-feira (2), na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), os professores decidiram pela continuidade da greve. "Depois dos últimos acontecimentos, da Câmara aprovar um plano de carreira que rejeitamos, de sermos agredidos pela Polícia Militar e toda a falta de respeito dos governos municipal e estadual com a categoria, nem tem outro caminho a tomar. Vamos continuar em greve", afirmou Marta Moraes. O sindicato anunciou que na próxima terça-feira (8) haverá novo ato público na Cinelândia, no Centro da cidade, a partir das 14 horas.