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Após assembleia, professores decidem manter greve

Categoria vai avaliar as últimas propostas do governo e volta a se reunir na terça (10) 

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Depois de reunião com a secretária municipal de Educação, Claudia Costin, e o secretário municipal da Casa Civil, Pedro Paulo, na tarde desta sexta-feira (06), os professores decidiram manter a greve até a próxima terça-feira (10), quando será realizada nova assembleia.

De acordo com Alex Trentino, um dos coordenadores do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), a categoria decidiu pela manutenção temporária da greve para que as propostas do governo pudessem ser analisadas. “A categoria decidiu seguir com a greve até terça-feira, para que a gente possa avaliar com bastante calma as propostas”, afirmou o professor.

Segundo o coordenador, a Prefeitura reformulou o acordo feito anteriormente, que incluía 8% de reajuste para os professores, e as ofertas agora abrangem os funcionários administrativos, que receberão reajuste de 6,75% sobre o já acordado, além de carteira funcional e garantia ao direito de origem, que mantém o profissional na sua unidade escolar de origem. Algumas questões pedagógicas também foram discutidas, como número de alunos em sala e 1/3 da carga horária voltada para planejamento pedagógico, que recebeu novo prazo para ser elaborado.

Em nota da assessoria, a Prefeitura confirmou as propostas cedidas na reunião e afirma que "desde o início da greve dos professores, o prefeito Eduardo Paes, o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, e a secretária municipal de Educação, Cláudia Costin, vêm negociando com o Sepe." 

Na próxima terça-feira (10), os professores voltarão a se reunir em assembleia e irão decidir se aprovam as propostas apresentadas pelo governo. A reunião ainda não tem local definido.

Desde a manhã desta sexta-feira, os professores se concentraram em um ato em frente à sede da Prefeitura do Rio, na Cidade Nova, para pressionar o governo.