Após passeata pelas ruas do centro da cidade, manifestantes seguiram em direção ao Palácio Guanabara, sede do governo fluminense. Mais cedo, o grupo protestou em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao tribunal de Justiça Estadual e à Câmara dos Vereadores, onde manifestantes comemoravam também a ocupação do Palácio Guanabara por professores, como informou estudante identificado como Felipe ao JORNAL DO BRASIL.
Os participantes do protesto Fora Cabral se uniram ao grupo que protestava em frente à Câmara Municipal contra a eleição do vereador Chiquinho Brazão (PMDB) para a presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus. Eles reivindicam que o cargo seja ocupado pelo vereador Eliomar Coelho (PSOL), que propôs a instalação da comissão. Pela tradição parlamentar, o cargo deveria ter sido ocupado pelo autor da proposta.
Os manifestantes também cobram providências sobre o caso do ajudante de pedreiro Amarildo Dias de Souza, desaparecido desde o dia 14 de julho, após ser levado por policiais militares para averiguação na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha.
Um efetivo reforçado de policiais militares acompanha o protesto.