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Manifestantes permanecem acampados em frente a prédio de Cabral

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Manifestantes continuam acampados em frente ao prédio onde mora o governador do Rio, Sérgio Cabral, na Zona Sul da cidade. O protesto pacífico começou na noite de sexta-feira, após uma passeata pela orla. Por volta das 13h deste sábado, os 'acampados' comemoraram 18 horas de permanência no local. 

Policiais militares fizeram um cordão de isolamento para cercar o prédio do governador, na rua Aristides Espínola, quase esquina com General San Martin.

Uma das pistas da Delfim Moreira em direção a São Conrado foi interditada pela Companhia de Engenharia de Tráfego do Rio de Janeiro (CET-Rio) por causa do protesto. Como costuma acontecer aos domingos, o trânsito de automóveis também está suspenso no sentido Ipanema, para lazer. Equipes da CET-Rio estão orientando os motoristas na região.

No protesto, os manifestantes gritam palavras de ordem e empunham cartazes contra a administração do Rio de Janeiro. 

Um pequeno grupo tentou cometer atos de vandalismo, mas foi imediatamente contido pelos próprios manifestantes que, na grande maioria, fez questão de manter o protesto pacífico. Ontem à tarde, Cabral disse em entrevista coletiva que atos de vandalismo não podiam ser tolerados, mas diante do ato pacífico em frente a sua residência, o governador preferiu não aparecer. 

Segundo sua assessoria, no momento da manifestação "ele não se encontrava em casa". Não foi dada também nenhuma informação se ele havia embarcado para sua residência em Paris.

Ainda na entrevista coletiva, no Brasil, ao ser questionado por um repórter sobre o que achava de ter-se tornado o principal alvo do protesto, Cabral em tom de irritação respondeu: "Isso é uma interpretação sua". Em outro momento, Cabral afirmou: "Os debates devem ser aprofundados”. Na tarde deste sábado, garrafas de plástico foram expostas na rua, simbolizando transparência.

Segundo a página do Anonymous Rio no Facebook, o protesto ganhou o reforço de 150 motociclistas. Eles vieram do Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, onde também faziam uma manifestação durante a manhã, e neste momento fecham o sentido Zona Sul da Avenida Delfim Moreira.