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Confusão marca a manifestação na Ponte Rio-Niterói

Pelo menos 5 mil pessoas se reúnem no protesto

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Milhares de manifestantes furaram o cerco policial e seguiram para a Ponte Rio-Niterói, que está interditada, com o objetivo de bloquear a ponte como forma de protesto contra aumento de tarifas transporte, os recursos aplicados na Copa e Olimpíadas e melhoras na saúde e educação, entre outros temas. A polícia tenta impedir o protesto soltando bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral contra os ativistas. O confronto  acontece na Avenida Marquês do Paraná, uma das mais importantes de Niterói.

>> Trânsito fica congestionado na região do protesto em Niterói

Conforme marcado nas redes sociais, cerca de 5 mil manifestantes se reuniram no Centro de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, e seguem rumo à Ponte Rio-Niterói. Os manifestantes ocupam duas quadras da Avenida Hernandes do Amaral Peixoto, uma das principais da região central. Os comerciantes fecharam as portas e algumas agências bancárias cobriram as vidraças com tapumes para evitar depredação, caso ocorram confrontos.

O protesto também é contra gastos públicos com a Copa das Confederações e a PEC 37, proposta de emenda à Constituição que limita o poder de investigação do Ministério Público. Em dois carros de som, os manifestantes gritam frases como "Vem pra rua" e "Da Copa eu abro mão, quero mais dinheiro para saúde e educação".

O empresário Luciano Santiago participa acompanhado dos filhos, de 3 e 9 anos, e da esposa. Para ele, o protesto é pacífico, e não traz risco para as crianças, que devem ter um exemplo de cidadania.

Cerca de 350 policiais militares acompanham a manifestação. Os policiais formaram duas fileiras, uma mais próxima dos manifestantes e outra mais afastada. Eles têm apoio de seis viaturas e cães treinados e o confronto é monitorado por um helicóptero da corporação. Um dos maiores hipermercados da região foi obrigado a fechar as portas sem que os clientes pudessem sair.

O trânsito na Ponte Rio-Niterói também ficou muito prejudicado, pois a avenida é a principal ligação entre o Rio de Janeiro e os bairros de Niterói.

Passeata foi impedida pela PM

Por volta das 17h, no centro de Niterói, os ativistas foram impedidos pela Polícia Militar (PM) de se aproximarem do prédio da prefeitura. Para isso, um forte esquema de segurança envolvendo pelo menos 50 PMs bloqueou a rua em frente ao prédio, impedido os manifestantes de prosseguirem. Homens da Tropa de Choque também foram deslocados para proteger a sede da prefeitura.

A passeata seguiu em frente pela Avenida Ernani do Amaral Peixoto, que dá acesso à Avenida Marquês do Paraná.

Com informações da Agência Brasil.