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Manifestantes protestam contra licitação do Maracanã

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Manifestantes realizam um protesto, na manhã desta quinta-feira, em frente ao Palácio Guanabara, em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio, contra a licitação do Complexo do Maracanã. 

A terceira fase de licitação acontece esta manhã no Auditório do Palácio Guanabara, com a checagem da documentação apresentada pelo consórcio vencedor.

O grupo carregava faixas contra o Consórcio Maracanã, formado pelas empresas Odebrecht (90%), IMX (5%), que lidera a licitação para a concessão. 

O consórcio venceu a licitação para a administração do Estádio do Maracanã pelos próximos 35 anos, deixando para trás o consórcio Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro, composto pela Construtora OAS, a Stadion Amsterdam e a Lagardère Unlimited , que obteve 94,4624 pontos.

O resultado, no entanto, só será ratificado nesta quinta-feira, depois da abertura da documentação de habilitação do consórcio classificado em primeiro. 

O consórcio de Eike Batista tinha apresentado a proposta de maior valor financeiro para obter a concessão do estádio. Foram oferecidos R$ 181,5 milhões, em 33 parcelas de R$ 5,5 milhões anuais.

Já o grupo rival na disputa propôs o pagamento de R$ 155,1 milhões, divididos em 33 parcelas de R$ 4,7 milhões por ano. O edital prevê que o consórcio vencedor terá que pagar, pelo menos, R$ 4,5 milhões por ano pela concessão do estádio que vai sediar a final da Copa do Mundo 2014.

O valor financeiro teve peso de 40% da proposta, enquanto a parte técnica representou 60%. O concessionário do Maracanã terá que investir ainda pouco mais de R$ 594 milhões em adequações no complexo esportivo, que incluem a derrubada do estádio de atletismo Célio de Barros e do Parque Aquático Julio Delamare, e a posterior construção desses equipamentos em um local próximo.