Brasília - A presidente Dilma Rousseff chegou ao Rio de Janeiro, onde participou do primeiro evento-teste do Maracanã, acompanhada de cerca de 8 mil funcionários que trabalharam nas obras do estádio e de suas famílias. O estádio receberá três partidas da Copa das Confederações, em junho deste ano, e sete da Copa do Mundo de 2014, incluindo as finais das duas competições.
Segundo o governo do Rio de Janeiro, o evento-teste, fechado ao público, usou 30% da capacidade da arena, que poderá comportar até 78.838 pessoas quando estiver pronto. No total, o investimento na obra foi de R$ 859,4 milhões, sendo metade por meio de financiamento do BNDES. Como a previsão inicial era de R$ 600 milhões, com os R$ 259,4 milhões excedentes seria possível construir cerca de 7.411 casas populares (ao preço unitário de R$ 35 mil).
A inauguração oficial do novo Maracanã será no dia 2 de junho, com um amistoso entre Brasil e Inglaterra. A reforma, cuja conclusão foi inicialmente anunciada para dezembro de 2012, foi prorrogada, por duas vezes, até 24 de maio, a 22 dias da Copa das Confederações. Como o estádio foi fechado para obras em 8 de setembro de 2010, o tempo gasto com a reforma superou o de construção do então maior estádio do mundo. A pedra fundamental para a construção do Maracanã foi lançada em 20 de janeiro de 1948 e, em 16 de junho de 1950, as seleções do Rio e São Paulo se enfrentavam no novo templo do esporte carioca.
Já as obras de urbanização em torno do estádio Mário Filho, orçadas em R$ 109,5 milhões, estão previstas para ficarem prontas em 27 de maio.
A previsão, de acordo com a Presidência, é que Dilma embarque de volta a Brasília às 21h, chegando por volta das 22h30. Ela não tem compromissos oficiais no domingo.
Com Agência Brasil