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Blitz contra taxistas acaba com cinco veículos rebocados

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Quatro táxis, além de uma van pirata, foram rebocados na manhã deste domingo (6) durante uma blitz da operação Táxi Legal montada nas proximidades da estação de bonde do Corcovado, no Cosme Velho. A ação teve 93 veículos vistoriados e outros 15 motoristas tiveram o carro lacrado - suas portas ficam impedidas de abrirem - por pequenas infrações, ou seja, os condutores foram liberados com o veículo, mas ficam impossibilitados de transportar passageiros até regularizar a situação.

As principais ilegalidades constatadas pelos agentes da blitz foram falta de documentação do carro e do motorista e má conservação do veículo. Um dos quatro carros que foram rebocados, por exemplo, não tinha buzina, considerada por lei um item de segurança obrigatório.

O secretário de Transportes, Carlos Roberto Osório, acompanhou a blitz e ressaltou a importância da medida - inspirada na Lei Seca e que teve início em 2 de dezembro - para uma cidade turística, como é o Rio de Janeiro.

“Melhorar o serviço de táxi significa aumentar a competição do turismo carioca. Os taxistas são anfitriões do Rio e, para um turista, uma boa experiência com este tipo de serviço é importantíssimo. Os motoristas que têm tudo regularizado são os que mais vibram com a fiscalização”, destacou Osório.

O secretário afirmou que no período de alta temporada as blitz estão se concentrando nos principais pontos turísticos e nas entradas da cidade, como os dois aeroportos, a rodoviária Novo Rio e na região portuária. No entanto, ele adiantou que as blitz serão feitas em locais onde a população reclama constantemente da má conduta dos taxistas.

“É muito importante esse contato entre a população e o governo para que possamos agir nessas localidades. Eles serão nossos guias e qualquer um pode denunciar ligando para o 1746 da prefeitura”, ressaltou Osório, lembrando que todos os dias terão fiscalização, sempre em locais diferentes.

Um dos taxistas abordados pela fiscalização foi Caetano do Carmo, 63 anos, que teve o carro lacrado por falta do comprovante de dedetização.

“Vou regularizar a minha situação já amanhã. Eu concordo com a ação, pois só assim acabará a bandidagem de muitos taxistas que andam por aí. Sempre alerto aos passageiros para prestar atenção no taxímetro. Os motoristas honestos precisam batalhar para melhorar a conduta da classe”, afirmou Caetano.

De acordo com dados da secretária de Transportes, desde o início das fiscalizações, em 2 de dezembro, 26 motoristas de táxi foram flagrados cobrando a corrida no “tiro”, ou seja, com preço fixo, e correm o risco de perder a licença de taxista.

*Do Programa de Estágio do Jornal do Brasil