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PGJ terá segurança financiada por bancos, mas outros MPs fazem licitações 

Para CNMP, PRR2 deveria usar a mão de obra da segurança proveniente de concurso público

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Ao contrário do que está acontecendo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) e com a Procuradoria Geral de Justiça, que terão segurança institucional financiadas pelos bancos Bradesco e Itaú, outras procuradorias realizam licitações para a contratação do mesmo serviço. No caso da Procuradoria Geral da República da 2ª Região (PRR2), que realizou licitação em 2010 para o cargo de agente de segurança pessoal e patrimonial, a exigência foi além. Um processo licitatório teve que ser cancelado e terá que ser substituído por concurso público. A imposição foi do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).

Para o CNMP, a PRR2 deveria usar a mão de obra da segurança proveniente de concurso público e não de empresa terceirizada para a segurança do prédio e também dos procuradores da 2ª Região. 

As procuradorias Geral da República 1ª e 2ª instância, da Fazenda Nacional, Militar e do Trabalho informaram ao Jornal do Brasil que a contratação de empresas de segurança dos prédios-sede foram todas realizadas por meio de licitação e que nenhuma delas paga por terceiros, como está sendo programado para acontecer com o TJ-RJ e com o MP-RJ. 

Segundo o procurador-geral de Justiça, Claudio Soares Lopes, a contratação do Grupo El Cortes Inglés não foi precedida de licitação pelo Ministério Público pelo fato do contratante ter sido o Banco Itaú, que é "pessoa jurídica de direito privado". 

>> Bradesco e Itaú pagarão segurança do Tribunal de Justiça e do MP-RJ