ASSINE
search button

Advogados escolhem hoje sucessor de Wadih Damous na OAB-RJ

Compartilhar

Cerca de cem mil advogados distribuídos em todo o Estado irão escolher hoje (26), pelo voto direto, o sucessor do atual presidente da OAB do Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damou, e que comanda a entidade nos últimos seis anos. O cargo será disputado por três candidatos: Felipe Santa Cruz, candidato da situação e que dirige a Caixa de Assistência dos Advogados (Caarj); Carmen Fontenelle e Luciano Viveiros. O pleito acontecerá entre 9h e 17h, e o eleitor deve comparecer ao local de votação com documento com foto e dentro da validade.

Mesmo com a decretação de ponto facultativo na tarde de hoje por decisão do governador Sérgio Cabral em virtude da passeata 'Veta, Dilma', a partir das 14 horas, por causa dos royalties do petróleo, as eleições na OAB-RJ  vão transcorrer normalmente. Os fóruns e os demais prédios públicos onde funcionarão seções eleitorais estarão abertos até o encerramento da votação.

Para evitar transtornos, a Seccional sugere aos eleitores que votam no Centro que o façam antes desse horário. Como o dia da eleição coincide com o da manifestação conclamada pelo governo do estado contra o projeto de lei que redistribui os royalties do petróleo, Damous fez um apelo para que os advogados não deixem para votar no fim da tarde. "Estamos incentivando os advogados a votarem antes das 14h, mas o ideal seria que fossem às urnas nas primeiras horas da manhã", disse.

Como o TSE não pode emprestar este ano as urnas eletrônicas, a eleição do futuro presidente da OAB-RJ, a exemplo do que ocorreu nas eleições nas demais Seccionais da entidade, será feito com cédula de papel e urna de lona. Em comunicado recente à Seccional, a presidente do TSE, Cármen Lúcia, informou que o motivo para que as urnas eletrônicas não fossem emprestas se deve a realização das eleições municipais. "A lei não permite a desprogramação e a retirada dos lacres das urnas eletrônicas em prazo logo posterior ao pleito".

Cármen Lúcia explicou que, nas eleições anteriores, não houve problema em emprestá-las porque a escolha dos candidatos aos cargos eletivos das seccionais não coincidiu com eleições oficiais da Justiça Eleitoral. "Caso as eleições da OAB fossem realizadas em janeiro, por exemplo, não teríamos problema legal para ceder às urnas eletrônicas", disse a presidente do TSE.