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Confusão na praia de Ipanema provoca confronto entre guardas e banhistas 

Veja vídeo publicado no Youtube

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Cocos, barracas, barras de ferro, pedaços de madeira e cadeiras de praia foram arremessados na direção de cerca de 25 guardas municipais que foram até a praia do Coqueirão, em Ipanema, na tarde de ontem (9) para reprimir, segundo a GM-Rio, a prática ilegal de altinho na beira da água, que é proibida na praia das 8h às 17h.

Gustavo Guimarães, que assina a descrição de um vídeo publicado no portal Youtube, disse que os guardas estavam procurando algo que os banhistas não “souberam identificar”.

Em nota, a guarda municipal do Rio informou que os seus agentes estavam reprimindo a prática ilegal de Altinho, quando foram agredidos pelo grupo. Os guardas prenderam um rapaz de 25 anos identificado como João Pedro, que foi levado para a 14ª DP (Leblon) e os demais envolvidos fugiram. De acordo com a GM-Rio, testemunhas estiveram na delegacia e confirmaram que os guardas foram agredidos.

Logo no início do vídeo já é mostrada a confusão que começou, de acordo com a pessoa que filmava e seus colegas, devido à ação dos guardas que “levaram um jovem aplicando uma ‘gravata’ no seu pescoço”. Conforme relatou  o rapaz que descreveu a situação filmada no vídeo, esta atitude dos guardas fez com que “as pessoas espontaneamente se rebelassem contra aquilo que elas julgavam uma injustiça, ou pelo menos, uma ação totalmente desmedida”. 

O fim do vídeo mostra que os arremessos por parte das pessoas que estavam na praia só pararam quando os guardas começaram a revidar jogando de volta os objetos lançados pelos banhistas, mas ainda assim o tumulto não acabou.

Segundo tumulto em áreas de lazer do Rio

Este é o segundo registro neste ano de confusão e agressão entre guardas municipais do Rio e cidadãos em áreas de lazer da cidade. O último caso aconteceu em julho na recém-inaugurada pista de skate de Madureira, quando o jovem skatista de Volta Redonda, Pedro Henrique, conhecido como "Neném", levou um chute de um agente da GM-Rio, por executar um salto ao qual teria sido advertido pelo guarda devido ao risco de machucar alguém próximo ou a ele próprio.

Em nota, emitida pela guarda municipal no período da ocorrência foi dito que "os integrantes da GM-Rio, após verem as imagens do Parque Madureira, repudiaram veementemente o comportamento do guarda, que não representa a Instituição, que tem como função estar ao lado do cidadão, colaborando para que os espaços públicos da cidade sejam cada vez mais democráticos e ordenados". Ainda segundo a GM, o suspeito da agressão teria sido afastado de suas funções e seria demitido.