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Menino que caiu do São Bento segue em estado grave

Delegado acredita que aluno tenha se jogado

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O estudante J.P., de 12 anos, segue em estado "muito grave", internado no CTI Pediátrico do Hospital Municipal Souza Aguiar, com traumatismo craniano, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde. O responsável por investigar a queda do aluno do Colégio São Bento, no Centro do Rio, o delegado titular da 1ª DP (Praça Mauá), José Afonso Mota, ouviu, na tarde de terça-feira (2), um monitor que teria testemunhado a queda, de cerca de 15 metros de altura. A investigação aponta para tentativa de suicídio. Nesta quarta-feira, serão ouvidos pela polícia mais dois inspetores.

"A priori, a investigação indica que houve uma tentativa de suicídio, mas ainda não é possível determinar isto. Vamos continuar ouvindo funcionários do colégio", destacou o delegado-titular. "Bullying ou depressão podem estar entre as causas da tragédia", afirmou.

Pelo menos outros seis funcionários do colégio - incluindo uma psicóloga da instituição de ensino - devem ser ouvidos nos próximos dias. O delegado José Afonso Mota pediu que ela trace o perfil da criança. A mãe do menino é uma das professoras do colégio.

No início da noite desta terça-feira, foi realizada uma perícia descritiva nas dependências do Colégio São Bento. De acordo com o delegado-adjunto da 1ª DP, a instituição pode ser responsabilizada.

"O colégio é o agente garantidor da segurança da criança enquanto ela está em suas instalações. Vamos investigar a conduta do agente garantidor nesse caso",

Monitor fala em instrospecção 

O monitor que depôs nesta terça contou à polícia que o menino era muito calmo, mas não costumava sorrir. Pouco tempo antes da queda, alguns funcionários do colégio chegaram a comentar entre si que ele estava sorridente, o que não costumava acontecer.

Uma perícia descritiva está sendo realizada no local onde ocorreu a queda. Além disso, imagens das câmeras do circuito interno de segurança estão sendo recolhidas e levadas à delegacia.

>> Colégio já venceu processo contra suposto 'bullying'