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Porto do Açu entra em operação até o fim do ano

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O governador Sérgio Cabral e a presidente Dilma Rousseff visitaram ontem as obras do Porto do Açu, em São João da Barra, na Região Norte Fluminense. Com localização privilegiada, próximo às reservas de minério de ferro de Minas Gerais e de petróleo das bacias brasileiras, o empreendimento terá capacidade para movimentar até 350 milhões de toneladas por ano, o que o coloca entre os três maiores portos do mundo. A conclusão das intervenções está prevista para o fim de 2012. A operação do terminal vai gerar cerca de 50 mil empregos.

- A presidenta Dilma tem colocado o Brasil no caminho certo com distribuição de renda e estimulo ao setor privado. Esse empreendimento gera empregos e riqueza numa área que antes não tinha nada, absolutamente vazia. Vai trazer prosperidade para esta região – disse Cabral, que conheceu os dois terminais logísticos em construção: TX1 (offshore, para minério de ferro e petróleo) e TX2 (onshore, para granéis sólidos e líquidos, produtos siderúrgicos, carvão, ferro gusa, escória e granito).

A pedra fundamental do Porto do Açu foi lançada no fim de 2006 e sua construção teve início em outubro de 2007. Somente a retroárea do porto, onde surgirá o complexo logístico e industrial, mede 90 quilômetros quadrados, que representa cerca de 20% de todo o território do município de São João da Barra.

O terminal marítimo contará com um complexo industrial em uma área de 90 mil metros quadrados que vai atrair cerca de US$ 40 bilhões em investimentos, estabelecendo nele desde siderúrgicas a uma Unidade de Tratamento de Petróleo, passando por cimenteiras, base de granéis líquidos, polo metalmecânico, Unidade de Construção Naval, complexo termelétrico e plantas de pelotização, entre outros empreendimentos.

Dilma e Cabral também participaram da celebração do início de produção de petróleo no campo de Waimea, na Bacia de Campos, pela OGX, empresa do grupo EBX, que possui 30 blocos exploratórios no Brasil e cinco na Colômbia. A estimativa é que até 2015, a empresa, que extrai atualmente 10 mil barris por dia, passe a produzir 400 mil barris de petróleo diariamente.