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Volta a chover em Teresópolis; tempo fica instável até domingo 

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Voltou a chover na cidade de Teresópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, por volta das 16h, mas não foram registradas ocorrências por causa da chuva de baixa intensidade, de acordo com informações do Corpo de Bombeiros do Município. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INmet), a previsão para a região e todo o Estado do Rio é de chuvas fracas para a noite deste sábado e para todo o domingo.

Segundo a Defesa Civil da cidade, pelo menos cinco pessoas morreram e 15 ficaram feridas com o temporal que atingiu a cidade na última sexta-feira. Em pouco mais de quatro horas choveu na região serrana o que se esperava para todo o mês. Em consequência, todos os rios da região serrana estão em estágio de atenção. A Defesa Civil faz buscas a uma pessoa desaparecida no bairro Ermitage.

Neste sábado o governador Sérgio Cabral lamentou as mortes e, em nota, disse que determinou a realização de ações imediatas dos órgãos do governo para o atendimento das vítimas na região. Equipes das secretarias de Defesa Civil, Saúde, Meio Ambiente e Obras foram deslocadas para auxiliar o município.

Alojamentos disponibilizados pela prefeitura estão abrigando as 414 pessoas que ficaram desalojadas. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) colocou os municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo em estado de vigilância, assim como Macaé e todas as cidades localizadas no norte e noroeste do Estado. Tragédia na região serrana

As fortes chuvas que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro nos dias 11 e 12 de janeiro de 2011 provocaram enchentes, deslizamentos de terra e mataram oficialmente 905 pessoas. Mais de 300 foram consideradas desaparecidas. As cidades mais atingidas pelos temporais foram Teresópolis, Nova Friburgo, Petrópolis, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto.Rio de Janeiro - O prefeito de Teresópolis, na região serrana do estado, Arlei de Oliveira Rosa, admitiu que a tragédia ocorrida no município poderia ganhar proporções ainda maiores caso o governo não tivesse instalado sirenes de alerta nas comunidades que vivem em áreas de risco na cidade.


Sirenes impediram tragédia ainda maior, diz prefeito de Teresópolis

Segundo Rosa, o alarme das sirenes - instaladas após as chuvas de janeiro do ano passado que deixaram um saldo de quase mil mortes em toda a região, além de centenas de desaparecidos – permitiu que muitas das famílias que vivem em áreas de risco pudessem deixar suas casas em busca dos abrigos da prefeitura.

“O governo do estado instalou sirenes de alerta nos bairros de maior risco de deslizamento. Foi o toque dessas sirenes que permitiu que as famílias deixassem suas casas e procurassem os abrigos da prefeitura. Se não fosse isso a tragédia teria sido muito pior”, disse em entrevista à Rádio Nacional.

As chuvas duraram cerca de quatro horas e a sua intensidade deixou um saldo de cinco mortos, uma pessoa desaparecida, 15 feridas, além de centenas de desabrigados e desalojados – pessoas que tiveram que deixar suas casas temporariamente por causa do temporal e do risco de deslizamento de terra.

Rosa ressaltou que, no centro da cidade, rios transbordaram e a água chegou a subir cerca de 1 metro. Segundo ele, no final da noite de ontem, quando a chuva parou, o nível da água desceu e os serviços básicos afetados pelo temporal começaram a ser restabelecidos.

A prefeitura de Teresópolis vai solicitar ajuda aos governos federal e estadual para a reconstrução da infraestrutura básica da cidade afetada pela força das águas. “Há muito o que fazer e a reconstruir. O nível da água baixou, mas deixou um rastro de destruição e lama e nós precisamos de máquinas e homens para realizar os trabalhos de recuperação da infraestrutura básica e de limpeza da cidade”, disse.

Com Portal Terra e Agência Brasil