Como o Jornal do Brasil antecipou na terça-feira, dia 20, o ex-ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos foi contratado pelo empresário Eike Batista para defender seu filho, Thor Batista, no caso do atropelamento e morte de um ciclista, sábado, na BR-040, na altura de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.
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Além de Thomaz Bastos, também foi contratado para o caso Celso Sanchez Vilardi. Ambos os escritórios têm sede em São Paulo. Celso Vilardi acompanhou o jovem no depoimento desta quarta-feira (21).
Eike Batista justificou a contratação do ex-ministro por meio de seu Twitter:
"Só contrato o melhor".
O ex-ministro confirmou a contratação: "Sou advogado dele (Eike) há muito tempo e, logo que o caso aconteceu, ele me procurou", afirmou o ex-ministro ao Terra nesta quarta-feira.
Questionado se estava confiante, o ex-ministro respondeu ao Terra: "Estou, claro". Bastos, porém, não comentou qual será a estratégia de defesa. Ele disse que ainda não se inteirou do caso e de detalhes da perícia no Mercedes SLR McLaren de Thor, e que designou um colega para ir à polícia acompanhar os depoimentos.
Reconhecido como um dos maiores advogados criminalistas do país, Márcio Thomaz Bastos foi ministro da Justiça durante o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Entre seus clientes, o advogado coleciona nomes de pessoas abastadas, e, atualmente, defende o médico especialista em reprodução humana Roger Abdelmassih, acusado de abusar sexualmente de suas clientes em São Paulo. Em momentos importantes da política nacional, Thomaz Bastos foi presidente da Seccional da OAB de São Paulo, de 1983 a 1985, com intensa participação no movimento Diretas Já. Em 1992, juntamente com o jurista Evandro Lins e Silva, o advogado participou da redação da petição que resultou no impeachment de Fernando Collor de Mello.
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Caso do Porsche
O advogado Celso Sanchez Vilardi é o responsável pela defesa de Marcelo Malvio Alves de Lima, empresário que é réu em um processo por ter se envolvido em um acidente com seu Porsche, que segundo a perícia estava a 116 km/h no instante da batida, e matou a advogada Carolina Menezes Cintra Santos, no Itaim Bibi, Zona Sul de São Paulo. O acidente ocorreu em julho de 2011, mas o processo ainda encontra-se em fase de inquérito policial,l na 15ª DP (Itaim Bibi).
"A advogada de defesa pediu uma diligência no processo, questionou um laudo da perícia técnica, que apontou que a vítima (Carolina) estava sob efeito de álcool no instante da colisão", explicou o delegado Paul Henry Verduraz, responsável pelas investigações.