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Na era Paes, Rio investe para ser o melhor lugar para se viver no Hemisfério Sul

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Em outubro de 2009, o Rio de Janeiro foi eleito para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Em maio do mesmo ano, a cidade foi escolhida como uma das sedes da Copa do Mundo 2014. Estes eventos esportivos reforçaram ainda mais uma jornada de melhorias na infraestrutura no município, comandada pelo prefeito Eduardo Paes, por meio de uma série de obras que a cidade não via há tempos. Focado em recuperar o tempo perdido, Paes foi em busca de parcerias com o governo do estado, que possibilitaram ações inéditas, do saneamento básico à segurança pública.

Um plano estratégico, com o objetivo de transformar o Rio na melhor cidade para se viver no Hemisfério Sul, devolveu aos cariocas a esperança de ver recuperada a autoestima. Além de operações como a Choque de Ordem, para coibir a desordem urbana, Paes iniciou, ainda no primeiro ano de seu mandato, um conjunto de obras visando a melhoria da qualidade de vida na cidade. 

Um dos objetivos mais arrojados é o de, até o fim de 2016, levar saneamento básico para toda a Zona Oeste, projeto este que exigiu da Subsecretaria de Águas (Rio-Águas) um investimento de mais de R$ 375 milhões. Além disso, a prefeitura prevê a urbanização de todas as favelas da cidade até 2020, com o Morar Carioca, programa que inclui obras já iniciadas pelo Governo Federal, por meio do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). Mais de 260 mil famílias serão beneficiadas. 

Outra prioridade são as obras de reconstrução das áreas atingidas pelas chuvas, que estão recebendo drenagens e recuperação de encostas para evitar novos deslizamentos. 

Rio Maravilha - revitalização do Centro

O Centro da Cidade também recebe grande atenção de Paes. O já iniciado projeto Rio Maravilha, por exemplo, visa transformar a região portuária em polo turístico e de investimento. Uma área de 490 hectares receberá ações ligadas ao meio ambiente, cultura, turismo e inclusão social. Quatro instalações olímpicas serão construídas na região: a Vila de Mídia, a Vila de Árbitros, o Centro de Convenções e um hotel.

Em relação ao trânsito, a Secretaria Municipal de Obras já iniciou uma série de intervenções que irão ampliar a capacidade viária dos principais acessos à cidade e desafogarão o tráfego nas áreas mais saturadas. Em 2011, a mesma secretaria iniciou um programa para levar pavimentação a 182 corredores de tráfego, espalhados por toda a cidade, o Asfalto Liso. O investimento de R$ 476,3 milhões irá permitir que os motoristas trafeguem com mais tranquilidade e mais fluidez.

Além disso, a prefeitura a prefeitura na implantação de corredores expressos que criarão novos acessos para os eventos esportivos. A Transoeste, com investimento estimado em mais de R$692 milhões, vai ligar a Barra da Tijuca a Santa Cruz. A via vai reduzir pela metade o tempo médio de viagem entre os dois bairros. A Transcarioca vai ligar a Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim e terá 28 quilômetros de extensão. O investimento de cerca de R$1,3 bilhão inclui a construção de dois mergulhões, quatro viadutos, uma passagem inferior e urbanização da área ao redor. O trajeto Barra-Penha deve ser reduzido em 49 minutos. 

Já a Transolímpica é considerada a maior obra viária dos últimos 30 anos, e vai ligar o bairro Recreio dos Bandeirantes a Deodoro, fazendo a conexão entre a Vila Olímpica (Riocentro), o Parque Olímpico (Autódromo de Jacarepaguá) e o Parque Radical do Rio (Deodoro). O projeto visa dar à população maior acesso ao transporte coletivo.