ASSINE
search button

Desabamento no Centro: jornalistas evacuam redação às pressas 

Dois prédios e um sobrado foram completamente destruídos. Bombeiros procuram vítimas

Compartilhar

"Foi terrível. Parecia um terremoto. Achei que pudesse acontecer o pior. Foi um tremor muito forte seguido de uma nuvem enorme de poeira". O relato da jornalista Daniela da Cruz Safadi traduz o desespero de uma equipe de jornalistas do diário gratuito O Terminal no momento do desabamento de dois prédios e um sobrado no Centro do Rio de Janeiro. Após o tremor, o grupo de cerca de dez pessoas deixou o prédio que fica em frente ao local do desabamento em meio à poeira e destruição.

Ao Jornal do Brasil, a jornalista contou que ao sentirem o tremor, todos se aproximaram do corredor, mas não era possível avistar absolutamente nada.

"Tudo virou poeira e areia. Não dava para enxergar nada. Foi terrível. saímos todos correndo do quarto andar e quando chegamos lá embaixo estava tudo destruído. Era muita poeira", contou a repórter. O prédio onde funciona a redação fica em frente ao local do desabamento.

Com a divulgação do desabamento do noticiário, amigos ficaram ansiosos por informações do grupo. Daniela, no entanto, tranquilizou os desesperados pelo telefone e pelas redes sociais:

"Amigos queridos agora sim estamos bem! Seguros, em casa! Que dia, que susto! Obrigada pela preocupação de todos!! Foi muito ruim, estavamos na redação de repente ouvimos um bummmm. Fomos no corredor ver e so vimos poeira! De repente o predio começou a balançar! Saimos correndo", disse ela no Facebook. 

Entenda o caso:

Por volta das 20h30 uma suposta explosão provocou o desabamento de prédios na Avenida Treze de Maio, no Centro do Rio. Pelo menos quatro vítimas foram socorridas com ferimentos leves. As informações são do Corpo de Bombeiros e muitos passantes relatam forte cheiro de gás no local. 

Segundo informações iniciais, no saguão do prédio funcionavam uma agência do banco Itaú e uma padaria. Nas proximidades também fica o tradicional bar Amarelinho, que reúne políticos, artistas e jornalistas há décadas. A Defesa Civil municipal e  homens do Corpo de Bombeiros buscam vítimas do desabamento.

Por causa de vazamento de gás, as avenidas Rio Branco chegou a ficar interditada, mas foi liberada. Já a rua Evaristo da Veiga e avenidas Chile e Almirante Barroso seguiam bloqueadas. As pessoas que tiveram os carros atingidos pelos escombros entregavam as chaves aos policiais. Estes retiravam apenas veículos que foram menos danificados, ao passo que aqueles situados na zona de maior perigo não eram removidos.

Metrô funciona normalmente

A assessoria de imprensa do Metrô Rio informou na noite desta quarta-feira que todas as estações vão funcionar normalmente na manhã desta quinta-feira. Testes foram feitos e não há quaisquer riscos para passageiros.