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'Era muita fumaça', diz militar sobre desabamento no Rio  

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Responsável pela segurança do Clube Naval, o suboficial Porto, da Marinha, disse que ouviu um estrondo no momento em que um prédio da avenida Treze de Maio desabou no centro do Rio de Janeiro. "Era muita poeira. Por cerca de 20 minutos só se via poeira no ar", disse o militar, que trabalha na sede social do clube, exatamente atrás do imóvel desabado.

Porto afirmou ter escutado pedidos de ajuda vindo dos escombros. As testemunhas do acidente, no entanto, não conseguiram chegar ao local. Cerca de 60 pessoas ajudavam nos trabalhos de resgate na avenida Treze de Maio. Máquinas da prefeitura foram enviadas à região do acidente para tentar ajudar na remoção das partes do prédio e, assim, encontrar possíveis vítimas.

O desabamento do prédio comercial ocorreu por volta das 20h30 desta quarta-feira. De acordo com os bombeiros do Quartel Central, houve uma explosão seguida da queda parcial da edificação, situada próximo da sede da Caixa Econômica Federal. Os bombeiros foram ao local e havia forte cheiro de gás. A área foi isolada e outro prédio vizinho ameaçava cair.

No saguão do prédio funcionavam uma agência do banco Itaú e uma padaria. Nas proximidades também fica o tradicional bar Amarelinho, que reúne políticos, artistas e jornalistas há décadas. A Defesa Civil municipal confirmou há pouco que há feridos, mas não soube precisar a gravidade das vítimas.

O prefeito da cidade, Eduardo Paes, foi para o local para acompanhar a repercussão da tragédia. O secretário municipal de Conservação dos Serviços Públicos, Carlos Roberto Osório, também chegou à região. A Secretaria de Estado de Saúde colocou em alerta todos os hospitais da rede pública estadual as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) da Tijuca e Botafogo, que são as mais próximas. Dois fiscais do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ) acompanhavam os trabalhos para buscar as causas do desabamento.