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OAB-RJ vai ao Ministério Público para identificar nome do doleiro do caso TRT

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O presidente da OAB do Rio de Janeiro (OAB-RJ), Wadih Damous, irá protocolar hoje (18) na Procuradoria Regional da República no Rio de Janeiro pedido para que o Ministério  Público Federal  identifique o servidor da Justiça do Trabalho na 1ª Região que movimentou ao longo do ano de 2002 em sua conta corrente R$ 282,9 milhões. Além disso, a OAB-RJ quer que o MPF informe se houve investigação sobre tais movimentações financeiras e o respectivo resultado, uma vez que a Coaf informou que o servidor do TRT chegou a ser preso numa operação da Polícia Federal que investigava doleiros.

Wadih ressaltou que se for correta a afirmação do presidente do Coaf, Antonio Gustavo Rodrigues, de que o doleiro envolvido no mais recente escândalo do TRT-RJ foi preso por conta de remessas ilegais de dinheiro não há mais justificativa para que a sua identidade continue sendo mantida em sigilo pelas autoridades. 

"Se o doleiro chegou a ser preso, como citou o Coaf, é porque ele foi réu- em um processo penal. E o processo penal, como regra, é público", afirmou o presidente da OAB-RJ.

A partir da identificação do funcionário do TRT-RJ e da eventual investigação da origem dos recursos movimentados em sua conta corrente em 2002, disse Damous, esse caso envolvendo a Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro será finalmente esclarecida. 

"O que não pode ocorrer é que pairem dúvidas sobre a participação de magistrados nesse levantamento feito pelo Coaf e que também não haja dinheiro desviado  dos cofres públicos".