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Campanha de desarmamento recebe apoio da Polícia Militar

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A Polícia Militar entrou oficialmente, nesta quinta-feira (12/01), na Campanha Nacional de Desarmamento. A participação das forças de segurança estaduais faz parte da segunda fase da campanha, que já completou sete meses.

Atualmente, o Rio de Janeiro está em terceiro lugar no ranking de recolhimento de armas no Brasil, com quatro mil. A expectativa é que, com o aumento do número de postos, a arrecadação de armamentos deve crescer.

- Todos os batalhões estarão aptos a receber esses armamentos. Vamos lutar para que o estado alcance o primeiro lugar – afirmou o comandante da Polícia Militar, coronel Erir Ribeiro Filho.

Os policiais militares passarão por um curso de qualificação nos dias 1, 2 e 3 de fevereiro visando à atuação na campanha. E, a partir de março, todos os batalhões do estado começarão receber armas. A Polícia Civil já estava participando da campanha com 136 delegacias, que foram preparadas para recolher armamentos.

- Tivemos de modificar a estrutura das delegacias para receber essas armas e é importante que as pessoas saibam da existência dos postos na Polícia Civil e, agora, na Polícia Militar – frisou o subchefe da Polícia Civil, Fernando Veloso.

Desde a primeira fase da campanha, as polícias Federal e Rodoviária Federal também estão recolhendo armas. No Rio, os moradores têm ainda a opção de entregar seus armamentos no Viva Rio, única ONG do país a participar da campanha.

Indenização para quem entrega sua arma

De acordo como coordenador nacional de mobilização da sociedade de civil, Antonio Rangel, nos últimos  dez anos, houve uma redução de 11% de homicídios por arma de fogo no país graças à Campanha Nacional de Desarmamento. O cidadão que decidir entregar sua arma não precisa se identificar e receberá uma quantia em dinheiro por isso.

- O anonimato é garantido. Além disso, ao contrário da campanha realizada em 2004 quando a pessoa demorava três meses para receber a indenização, agora o cidadão recebe em 24 horas em caixas do Banco do Brasil. O pagamento varia de R$ 100 a R$ 300, dependendo da arma. É importante frisar também que o armamento é inutilizado na frente da pessoa para que não haja desconfiança de desvio das armas – disse Antonio Rangel.