A Defesa Civil Municipal já está atuando na localidade de Três Vendas, onde o dique da BR-356 rompeu, colocando em risco cerca de mil famílias. O rompimento do dique abriu uma cratera de cerca de 20 metros na estrada.
A Defesa Civil já atua no direcionamento das famílias para lugares seguros, junto da secretaria da Família e Assistência Social, Defesa Civil Estadual e Exército. A água, porém, só deve atingir as casas por volta das 16h, informou a Defesa Civil do Município.
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Segundo a Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, os moradores da localidade de Três Vendas são levados para um CIEP na localidade de Travessão. As vítimas estão recebendo alimentação, colchonetes e cobertores.
O secretário de Defesa Civil, Henrique Oliveira, orienta as pessoas se direcionem para locais mais altos da cidade.
“Pedimos que as pessoas deixem suas casas e vão para os morros que ficam ao lado da localidade, que é o ponto mais alto de Três Vendas. Pedimos também que o mínimo de gente fique no segundo andar de suas casas, dando prioridade à ida para os morros, já que o socorro chegará por lá”, ressalta Henrique, que não soube precisar que extensão terá a enchente.
Também segundo o secretário, com o rompimento do dique, o nível Rio Muriaé vai se igualar à localidade de Três Vendas. O ponto onde houve o rompimento do dique na BR-356 foi o mesmo trecho que foi rompido com as chuvas do ano de 2009. Após o rompimento em 2009, o local foi manilhado pelo Departamento Nacional de Insfraestrutura e Transportes (Dnit), do governo federal.
Por determinação do governador Sérgio Cabral, duas aeronaves tripuladas por bombeiros foram enviadas, na manhã desta quinta-feira, para a região afetada pelo rompimento do dique. Os bombeiros vão verificar as necessidades do local para que providências possam ser tomadas pela Defesa Civil do Estado.
Henrique OIiveira disse que o município pode decretar situação de emergência a qualquer momento por causa das chuvas.
Nesta quarta-feira, seis municípios do Rio de Janeiro decretaram situação de emergência, após as enchentes provocadas pelas chuvas: Laje do Muriaé, Itaperuna, Cardoso Moreira, Italva, Miracema e Santo Antônio de Pádua. Todos ficam no Norte e Noroeste Fluminense.
O número de desabrigados e desalojados já chega a 20 mil. Somente em Santo Antônio de Pádua, mais de 12 mil pessoas tiveram que deixar suas casas. Em Itaperuna, o número de desalojados já passa de 5 mil. Em Laje do Muriaé, já são mais de 2.500 desalojados ou desabrigados.