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Caso Adriano: testemunhas se contradizem sobre autoria de tiro

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O delegado Carlos César Santos, do 16º DP, da Barra da Tijuca, ouviu na manhã deste sábado as testemunhas do tiro acidental que atingiu a mão de Adriene Cyrilo, 20 anos, dentro do carro do jogador Adriano, do Corínthians, na última madrugada. De acordo com o delegado, as testemunhas apresentaram versões diferentes da história e entraram em contradição sobre quem teria disparado a arma.

De acordo com Santos, o tenente da reserva da PM Júlio César Barros de Oliveira, segurança do jogador e portador da pistola .40, negou a participação de Adriano no disparo. Júlio César informou que estava dirigindo o veículo com a arma debaixo do banco e, na versão dele, a própria vítima manuseou a arma e o disparo teria sido acidental. A pistola foi apreendida para a realização de perícia.

Já Viviane Fraga, 23 anos, que também estava dentro do veículo, afirma que o jogador havia manuseado a arma, porém ela não viu o momento do disparo e não soube dizer quem atirou. As demais testemunhas, Andrea Ximenes e Daniele Pena, ambas de 28 anos, afirmaram que o disparo foi feito pela própria vítima.

"Precisamos saber onde estava a arma e quem a manuseou", disse o delegado, que partia no início da tarde para colher o testemunho da vítima, no Hospital Barra D¿Or. Adriene teve fratura exposta na mão e não corre risco de vida.

Se ficar comprovado que o disparo teve a participação do jogador, ele irá responder por lesão corporal culposa, com pena prevista de seis meses a dois anos de prisão. Se o disparo foi feito pela própria vítima, nenhuma pena será aplicada.