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Viúva da Mega-Sena quer que investigações do crime sejam reabertas

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O advogado de Adriana Almeida, a Viúva da Mega-Sena, afirmou que, após sua cliente ser considerada inocente pelo tribunal do Júri, ela quer que as investigações sobre a morte do marido, o ex-lavrador Renné Senna, sejam retomadas. Adriana é acusada de planejar a morte de Renné, em 2007, dois anos após o ex-lavrador e deficiente físico ter ganhado um prêmio de R$ 52 milhões na Mega-Sena. 

Adriana foi absolvida na madrugada deste sábado (3) pelo  Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Rio Bonito, no Rio de Janeiro. A sentença foi lida pela juíza da 2ª Vara de Rio Bonito, Roberta dos Santos Braga Costa. Com a decisão, a acusada ganhou novas chances de herdar 50% da fortuna estimada hoje em R$ 100 milhões.

A promotora de Justiça Priscila Naegele pediu a absolvição, por falta de provas, dos outros três acusados que estavam sendo julgados: Janaína Silva de Oliveira da Costa, Ronaldo Amaral de Oliveira e Marco Antônio Vicente, que também foram absolvidos pelo Conselho de Sentença. O julgamento dos quatro réus durou cinco dias e foram ouvidas 17 testemunhas.

Os outros réus do processo, Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira, já haviam sido julgados e foram condenados, em 2009, a 18 anos de prisão pelo assassinato de Renné.

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Rio Bonito, no Rio de Janeiro, absolveu na madrugada deste sábado, dia 3, Adriana Ferreira de Almeida, acusada de mandar matar o milionário da Mega-Sena Renné Senna, em janeiro de 2007. A sentença foi lida pela juíza da 2ª Vara de Rio Bonito, Roberta dos Santos Braga Costa.

Família indignada

Marcus Rangoni, advogado da filha do milionário assassinado, afirmou que tentará anular a decisão judicial que absolveu sua ex-mulher e principal suspeita de ser a mandante do crime. Segundo ele, a estratégia dos advogados de defesa induziram os jurados ao erro. A assessoria do Ministério Público informou que a promotora Priscilla Naegelli Xavier entrou com recurso contra a absolvição da acusada, mas a análise da apelação deve demorar cerca de três meses. 

Durante todo o julgamento, o advogado de Adriana Jackson Costa tentou desqualificar Renata, alegando que a filha do milionário assassinado poderia não ser filha dele. Jackson alegou ainda que Renata tinha interesse na morte do próprio pai para ficar com metade da herança do milionário, destinada a ela em testamento

Indignada com a decisão de sete jurados do Tribunal do Júri, que representam o povo brasileiro, a promotora do Ministério Público do Rio Priscila Naegele afirmou que as maiores provas de que Adriana Almeida estava envolvida na morte de Renné estavam anexadas no processo. Trata-se de horas de conversas telefônicas entre Adriana e um dos assassinos do ex-lavrador. Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira já haviam sido julgados e condenados, em 2009, a 18 anos de prisão pelo assassinato de Renné.