O jornalista Felipe Werneck, preso, na manhã deste domingo, acusado de desacato por uma inspetora da Delegacia Especial de Atendimento ao Turista (Deat), estudar fazer uma representação contra a policial.
O repórter realizava a cobertura do assalto a um albergue no momento da detenção. De acordo com Werneck, que prestou depoimento 14ª DP (Leblon), os jornalistas que participavam da cobertura foram expulsos das dependências da Deat por duas vezes.
Depois da confusão, Werneck afirma ter voltado à delegacia, sob orientação dos responsáveis da 14ª DP, para confirmar o nome da inspetora, que havia se identificado apenas como Vanessa. Ela teria se negado a informar o nome completo.
O delegado-adjunto da Deat, Paulo Mendes Júnior, afirmou que não havia nenhuma orientação para proibir o acesso dos jornalistas à delegacia.