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União recorre para não indenizar famílias de jovens entregues a facção rival

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Dia 18 de junho de 2008. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, visita as mães de três jovens do Morro da Providência mortos por traficantes da vizinha favela da Mineira, comandada por uma facção rival. A execução, que seria mais uma entre as muitas ocorridas no Rio, tem uma diferença chocante:  um grupo de militares do Exército que participava de um projeto social na Providência  entregou Wellington Gonzaga (19 anos), David Florêncio (24) e Marcos Paulo da Silva (17) aos bandidos.

AGU alega que famílias não demonstraram dependência financeira

Na ocasião, o então presidente Lula mostrou-se indignado e pediu a punição dos envolvidos. O próprio Nelson Jobim garantiu, ao visitar pessoalmente as mães das vítimas, que todas seriam indenizadas, o mínimo que o estado poderia fazer. 

Quase três anos depois, a realidade é diferente. Lilian Gonzaga, Benedita Florêncio e Maria de Fátima Barbosa receberam apenas promessas vazias. Pior: a  União está recorrendo para evitar o pagamento da pensão de um salário mínimo.

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