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Crianças inalam solventes à luz do dia e não sofrem repressão do crack

Consumo leva muitos à morte e é quase ignorado

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Cena infelizmente comum nas ruas do Rio, a inalação de solvente por menores de rua deveria chamar mais a  atenção da população e autoridades, o que não acontece talvez por seus usuários estarem na base da pirâmide social. No entanto, de acordo com a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegada Valéria de Aragão Sádio, parte “considerável” dos furtos e roubos praticados por menores acontece quando estes estão sob efeito do Thinner  –  marca de um produto que dissolve tintas, tem propriedades entorpecentes  e causa danos irreversíveis à saúde.

– A violência entre os menores infratores está ligada ao consumo do solvente. Grande parte das ocorrências de roubos no Centro, quando cometidos por um menor, tem influência do Thinner – afirma a delegada, titular da  DPCA há pouco mais de dois meses. – Para por fim ao consumo do solvente, estamos investigando os receptadores dos roubos, sustentando assim o consumo da droga. Além disso,  monitoramos, com homens à paisana, quem fornece o entorpecente aos menores.

Os delitos praticados por menores entorpecidos por solventes levaram a 12ª DP (Copacabana) a iniciar investigação. Como resultado desse trabalho, no último dia 11, Luís Rodrigo da Silva Lins, de 30 anos, foi flagrado quando entregava uma lata de Thinner a menores.

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