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Estado lança projeto da nova Universidade da Zona Oeste

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RIO - O governador Sérgio Cabral participa, nesta quarta-feira, da apresentação do projeto arquitetônico do campus do Centro Universitário Estadual da Zona Oeste (Uezo). Este é o primeiro passo para o início das obras. A Faperj já liberou R$ 1,06 milhão para o licenciamento do empreendimento no Tribunal de Contas do Estado, o que será feito pela Empresa de Obras Públicas (Emop). A previsão é de que até o segundo semestre de 2013 a primeira fase das obras esteja concluída.

O lançamento será realizado às 10h desta quarta-feira no auditório da Gerdau, na Avenida João XXIII, nº 6.777, no Distrito Industrial de Santa Cruz. Além do governador, o evento contará com a presença do secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, e do reitor da Uezo, Roberto Soares de Moura.

O projeto do campus da Uezo é do arquiteto Paulo Casé. O terreno, que foi doado pela Codin, tem 132 mil m² e fica na Avenida Brasil, nº 45.825, no Distrito Industrial de Campo Grande. Na primeira fase, serão construídos 16 mil m² de salas e laboratórios, além da urbanização do terreno, com um investimento de R$ 40 milhões.

Não está incluída, nesta etapa, a construção de alojamentos e laboratórios para cursos ainda não previstos. Ao todo, o projeto prevê 80 mil m² de obras, sendo 26 mil m² de prédios e o restante de urbanização do terreno.

 

Novos cursos e vagas

A importância do campus para a Uezo pode ser medida pela quantidade de vagas que a universidade poderá oferecer. Em 2007, a Uezo tinha 372 alunos matriculados. Ao fim de 2011, a universidade terá oferecido 1.670 vagas. Só com a primeira fase do campus, poderão ser oferecidas até seis mil vagas.

Além disso, quatro novos cursos deverão ser oferecidos pela Uezo quando a primeira fase do campus estiver pronta: Tecnologia em Meio Ambiente, Tecnologia em Alimentos, Tecnologia em Nanotecnologia e Tecnologia em Recuperação de Equipamentos.

– A educação tem de se integrar ao momento que o país vive. Os cursos da Uezo podem ser aproveitados por empresas para formar profissionais especializados. Nós vamos preparar o campus para atender às demandas do Estado, para que a Uezo possa interagir e dar suporte para as indústrias da região e de todo o Rio de Janeiro – diz o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso.

De acordo com o arquiteto Paulo Casé, todo o trabalho foi desenvolvido com a participação dos professores. – O resultado é um consenso do conhecimento passado pelos professores sobre como promover melhor o convívio em um campus universitário – explicou Casé.