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Marido de Verônica Costa sai do hospital e diz que achou que fosse morrer

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“Achei que fossem me matar. Verônica sempre foi agressiva. Tinha altos e baixos. Eu mantinha o relacionamento porque a amava muito. O que eu sinto é medo e desgosto. Não tenho raiva, mas quero Justiça”. Foram essas as primeiras declarações do empresário Márcio Giovani Costa, 34 anos, marido da ex-vereadora Verônica Costa, depois de passar uma semana internado com queimaduras de segundo grau por todo o corpo.

Depois de receber alta na manhã desta quarta-feira do Hospital Pasteur, no Méier (Zona Norte), onde estava internado desde o último dia 23, o marido da funkeira deu uma coletiva de imprensa e reafirmou que Verônica foi a responsável por torturá-lo, junto com seus irmãos, cunhado e padrasto, por cerca de 20 horas.

Na última segunda-feira, Márcio Costa foi submetido a uma cirurgia plástica para raspagem do tecido queimado e morto. Segundo médicos, o procedimento chamado de Desbridamento Cirúrgico é fundamental para acelerar o processo de cicatrização e evitar infecções. O procedimento, que durou cerca de duas horas, foi um sucesso e, na ocasião, Marcio Costa voltou para tratamento em quarto particular.

No último dia 23, antes de ser internado, Márcio registrou ocorrência na 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes) alegando que Verônica, os dois irmãos, o cunhado e o padrasto amarraram seus braços e pés com correntes, o agrediram e o torturaram por quase 20 horas. Ele disse ainda que jogaram produto químico e ameaçaram atear fogo.

Em depoimento, Verônica diz que ex-marido é drogado e a furtou

 

Na segunda-feira (28), o delegado titular da 42ª DP (Recreio dos Bandeirantes), Antônio Latsala Bertrand, ouviu Verônica Costa e quatro parentes acusados de tortura. O delegado disse que ainda é cedo para dar declarações concretas sobre o caso e que ainda deve ouvir vizinhos para saber como  Márcio Costa chegou em casa.

O delegado acrescentou ainda que o depoimento de Verônica, para a polícia, foi esclarecedor. Ao ser questionado sobre o depoimento da funkeira, o delegado esquivou-se e disse apenas que, ao ouvi-la surgiram novos fatos "pertinentes e relevantes" para o caso. Além disso, foi necessário registrar uma nova ocorrência para apurar as informações do depoimento da funkeira.

Segundo ele, não houve contradição entre os depoimentos de Verônica e do padrasto, mas a polícia aguarda o boletim médico de Márcio Costa e um laudo do local para esclarecer o caso e chegar a uma conclusão.