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Polícia investiga sumiço de psicóloga na Zona Sul do Rio

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Na manhã desta segunda-feira, policiais civis fizeram nova perícia no prédio onde mora a psicóloga Karen Tannhauser, 37 anos, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio, que está desaparecida desde a última sexta-feira. Câmeras de segurança mostrariam Karen entrando no prédio, mas não existiria imagem dela saindo.

Ainda não há uma linha de investigação definida, mas a hipótese de a psicóloga ter sido levada de sua residência por algum paciente foi descartada. Ela trabalhava apenas em hospitais públicos e não fazia atendimentos particulares, segundo sua mãe, Sonia Tannhauser.

Sonia e o namorado de Karen afirmaram, em depoimento à delegada Bárbara Lomba, titular da 15ª DP (Gávea), não terem condições de garantir que psicóloga teria dito, após chegar em casa, que faria uma caminhada na Lagoa Rodrigo de Freitas.

A polícia tenta encontrar nas imagens do circuito interno do prédio possíveis cortes na gravação, já que em algumas partes elas estão tremidas, o que pode indicar manipuladação.

Foi feita uma varredura no prédio e buscas em hospitais da região, sem sucesso.  "É uma angústia enorme. Não temos ideia do que ocorreu", disse o pai da psicóloga, o dentista Roberto Tannhauser, 69 anos. Caixas d'água e poços de elevadores do prédio também já foram vasculhados.

No dia 31, Karen esteve com a mãe, Sônia Tannhauser, 63 anos, no Shopping da Gávea, Zona Sul do Rio. De acordo com a família, o namorado da psicóloga buscou as duas e, depois de deixar Sônia na casa da mãe dela, no Leblon, seguiu com Karen para almoçar.

A psicóloga teria sido deixada em casa por volta das 14h, quando foi filmada pelas câmeras de segurança. O pai conta que chegou em casa por volta das 15h40 para ver a corrida de São Silvestre e não encontrou ninguém. Por volta das 19h30, o namorado chegou e os dois, então, começaram a suspeitar que algo havia acontecido. O pai encontrou o celular da filha em seu quarto.

O edifício onde Karen mora possui oito câmeras, que monitoram os quatro elevadores e a portaria. Há apenas uma entrada e saída do prédio. De acordo com a família, Karen não tinha reclamado de problemas, nem de ameaças.

Informações sobre a psicóloga podem ser dadas à delegacia da Gávea (21 2332-2912) e ao serviço Disque-Denúncia (21 2253-1177).

Atualizada às 12h48