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Vereadores e policiais são presos em operação contra milícia na Baixada Fluminense

Dezesseis pessoas já foram detidas esta manhã

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RIO - Dezesseis pessoas já foram presas, na manhã desta terça-feira, na Operação Capa Preta da Polícia Civil para desarticular uma milícia que atuava em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A quadrilha atua nos bairros São Bento, Gramacho, Lote XV, Pantanal, Parque Fluminense, Parque Muisa, Parque Suécia e Vila Rosário, desde 2007. Mais de 200 policiais participam da ação.

Entre os presos, há dois vereadores: Jonas Gonçalves da Silva, o Jonas é Nóis, PM reformado, e Sebastião Ferreira da Silva, conhecido como Chiquinho Grandão. Os dois foram presos em casa. Os agentes cumprem 34 mandados de prisão e 54 de busca e apreensão.

A operação é comandada pelo titular da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Cláudio Ferraz. Segundo ele, além dos detidos até agora, ainda devem ser presos 13 policiais militares, cinco ex-PMs, um sargento do Exército, um fuzileiro naval e um comissário da Polícia Civil. Eles responderão pelos crimes de ameaça, extorsão, tortura, homicídios e esbulho possessório - que é a ameaça violenta de retirada de bens.

O grupo é acusado de homicídios, cobrança de taxas de moradores e exploração de TV a cabo clandestina. As investigações sobre a atuação da milícia começaram há cerca de seis meses.

Participam da operação, agentes da Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA), Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) e da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF).

Atualizada às 12h25